SOL Figueiredo
Enquanto sonhas acordado. Apagarei meu passado. Do sentimento retratado. A cada poema tão destilado!
Textos
Soneto 218: Medo de não poder te amar!

Eu paro e penso sobre esse medo...
Sim, medo de nunca ter realizado...
Um amor que sempre quis, desde cedo...
Amor, que então pensei ter encontrado!

Medo de morrer sem antes de ter,
Ao menos um simples olhar teu no meu...
Medo de nunca poder até te ver,
Ver o quanto de ti há em quem já é teu!

Corto-me com esta minha tristeza,
Aquela que esquarteja o coração...
Certeza não há, apenas a tal fraqueza!

Que importam as lágrimas na face?
Marejam, por não poder ter a tua mão...
A acariciar meu rosto sem disfarces!

© SOL Figueiredo
07/06/2012 – às 18:31h
SOL Figueiredo
Enviado por SOL Figueiredo em 08/06/2012
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